🧙♀️Essa edição contém doses profundas de alquimia e transformação. E tendo a magia do Peru como pano de fundo e um livro que aparece sincronicamente na minha vida sempre que preciso começar um novo ciclo. Aperte os cintos e vem comigo nessa jornada! Ah, tem pitadas de astrologia e a energia intensa de escorpião.
Escrevi essa edição já tem umas boas semanas, mas assim como uma verdadeira dose alquímica, ela precisou de tempo para decantar e estar pronta para vir ao mundo.
07 de Março de 2020, Arequipa/Peru - O despertar
Acordei sem despertador por volta das 8 da manhã com uma luz suave entrando pela janela do quarto do hostel. Com um salto da cama, me deparo com meu reflexo no espelho. Um sorriso genuíno, largo e radiante, estampava meu rosto. E como não sorrir? Fazia apenas sete dias que eu havia pisado nesse país mágico, realizando um sonho que guardava no coração há tanto tempo. A cada respiração, sentia a vibração do novo pulsar em minhas veias.
Era um sábado e como tínhamos folga do trabalho voluntário aos finais de semana, me programei para fazer uma das coisas que mais amo quando viajo: as minhas andanças para descobrir mais do lugar. Como era a minha primeira viagem internacional sozinha, também decidi me aventurar somente com a minha própria companhia.
Troquei de roupa, me arrumei, coloquei um casaco pois a manhã de Arequipa1 naquela época do ano era fria, peguei a minha bolsa e saí em direção ao centro da cidade.
O centro histórico me acolheu com seus monumentos imponentes, sussurrando histórias de um passado enigmático. Cada passo era uma descoberta, cada esquina um portal para um mundo novo. Eu sentia meu corpo todo arrepiar, como se já conhecesse cada uma daquelas ruas de outras vidas. Você já teve alguma experiência assim em algum lugar?
Em meio à minha peregrinação solitária, uma ruela charmosa me seduziu com sua aura convidativa. E lá, no coração dessa rua, encontrei um refúgio para a minha alma: uma livraria, ou melhor, um sebo misturado com banca de revistas, um paraíso literário onde livros se espalhavam por mesas e prateleiras como estrelas em um céu noturno.
Eis que “do nada” olho para uma prateleira e sou magneticamente atraída pela capa de um dos exemplares que estavam ali. “O Alquimista, de Paulo Coelho”.2 Essa edição tinha a foto de um deserto com uma grande pirâmide no centro e de alguma forma aquela imagem despertou uma corrente de energia em todo o meu corpo a ponto de sentir as minhas mãos formigarem.
"Quando você está em sintonia com a sua intuição, você saberá quais sinais seguir."
Sem hesitar, segui a voz da minha intuição e comprei o livro. Foi justamente outra obra do autor - Brida3 - a responsável pelo meu despertar espiritual nos meus 11 anos de idade. Então era como se o destino me guiasse, me convidando a embarcar em uma nova jornada épica ao lado do personagem que seria meu grande companheiro na busca da minha Lenda Pessoal: Santiago.
Após explorar mais alguns recantos da cidade, regressei ao hostel com o coração transbordando de alegria. Antes de me entregar ao sono, abri o livro aleatoriamente, deixando meu destino literário nas mãos do acaso. E lá estava, como um farol guiando meu caminho, a frase que me acompanharia para sempre:
“Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize seu desejo.”
Adormeci refletindo sobre qual era o meu desejo mais latente, aquele que pulsava nas profundezas da minha alma, impulsionando cada passo da jornada.
A resposta, teimosa, se recusava a surgir. Mas em vez de desistir, fechei os olhos e me conectei com a energia mágica daquele país, um poder ancestral que pairava no ar como um perfume inebriante. "Mostre-me", sussurrei baixinho, implorando por uma revelação.
E então, o sono me arrebatou, levando-me a um mundo de sonhos vívidos e palpáveis. As areias do deserto se estendiam sob meus pés, quentes e convidativas. Caminhava em busca de algo indefinido e tinha a sensação que me aproximava cada vez mais desse tesouro.
15 de Março de 2020, Arequipa/Peru
Em menos de uma semana daquele encontro literário, o mundo mergulhou em um turbilhão de incertezas. Uma epidemia de proporções épicas, o Corona Vírus, assolava a Itália e logo começou a se espalhar por todo o mundo.
As notícias, como aves de mau agouro, traziam relatos de mortes em massa, alimentando o medo que se alastrava como um incêndio descontrolado.
Ainda faltava uma semana para o meu retorno ao Brasil, mas o medo de estar em um lugar longe da minha família e da minha zona de segurança em um momento tão caótico, me fez querer antecipar essa volta.
Só teve um pequeno contratempo. Sem qualquer aviso prévio, o governo peruano decretou o impensável: o fechamento imediato de todas as fronteiras do país.4 Voos, ônibus, qualquer meio de transporte terrestre ou aéreo foi suspenso. Ninguém entrava, ninguém saía. O Peru se transformou em uma ilha cercada por um mar de incertezas.
Eu estava literalmente presa em um país estrangeiro no meio de uma pandemia e não fazia a menor ideia de quando e como eu iria sair de lá.
16 de Março de 2020, Arequipa/Peru
O primeiro dia logo após o anúncio do fechamento das fronteiras foi o mais desafiador de todos. Além de ter que lidar com as minhas próprias inseguranças e medos, ainda precisava acalmar a minha família a quilômetros de distância- em especial o meu pai, que simplesmente entrou em um estado de choque.
Naquele dia, senti nas células do meu corpo toda essa energia. A região no centro do meu peito - onde fica o Chakra Cardíaco5 - latejava e eu sabia que era um sinal. Essa experiência, por mais incômoda que tenha sido, representou para mim um portal para uma jornada de autodescoberta e transformação.
Resgatei todos os meus conhecimentos terapêuticos e fiz uma espécie de auto-regulação. Usei algumas das ferramentas mágicas que tinha levado comigo, como óleos essenciais e cristais, enquanto ouvia músicas de alta vibração e entoava mantras.
Na manhã seguinte, acordei renovada. A dor no peito havia se dissipado, substituída por uma sensação de leveza e plenitude. Era como se uma nova primavera tivesse brotado em meu interior.
Ainda era muito cedo e provavemente os meus colegas do hostel estavam dormindo, então fiz uma xícara de café e subi para o rooftop - uma área coletiva que proporcionava uma vista panorâmica para o vulcão que guardava a cidade: Misti.6
Levei comigo o exemplar do “O Alquimista” e após contemplar o espetáculo mágico do sol nascendo, comecei a ler o livro e tive a sensação que era transportada para um outro lugar - em um outro espaço e tempo.
Em cada página, eu me via refletida na jornada de Santiago, o pastor que buscava seu tesouro pessoal. Cada obstáculo que ele superava era um espelho dos meus próprios desafios, e cada vitória sua me inspirava a seguir em frente, com a fé inabalável de que eu também encontraria meu "destino".
Então após acessar vários conhecimentos e insights no livro, uma pergunta pipocou na minha mente: por que eu fiquei presa nesse lugar?
E por mais estranho que possa parecer, senti uma confirmação no meu corpo de que eu estava exatamente onde precisava estar. E que tinha uma missão para vivenciar naquele lugar.
Eis que assim que tive essa pensamento, uma figura que já era bem conhecida por mim subiu a escada do rooftop e se juntou aquele momento: Jurgen.
O aquariano inconformado
Logo no primeiro dia que cheguei no hostel em Arequipa, a funcionária me informou sobre a existência desse rooftop e assim que deixei as minhas malas no quarto, caminhei até lá para conhecer.
Assim que avistei a paisagem - em especial a vista para o vulcão Misti - fui hipnotizada por aquela energia, a ponto de demorar para perceber que tinha um moço perto de mim.
Ele usava uma blusa de moletom cinza, aquelas calças de trekking em um tom mais esverdeado, um boné com detalhes em preto e branco e segurava uma xícara. A medida que se aproximava de mim, notei que ele tinha olhos azuis muito profundos e uma barba por fazer.
Observei por alguns instantes e senti uma energia bem positiva. Com boa “social butterfly”7 que sou (explicada pelo ascendente em gêmeos), logo fui puxar assunto. Descobri que ele era de uma região do Sul da Alemanha e já estava em Arequipa há cerca de 2 meses. Tinha ido encontrar o seu seu melhor amigo - Markus, que logo mais eu conheceria - que também era alemão, mas por namorar com uma peruana, sempre passava uma temporada por lá.
Foi então que me dei conta que já estávamos conversando havia quase 1 hora, mas não demorou muito para que chegássemos em um dos meus assuntos preferidos: as teorias da conspiração e os assuntos místicos. Por incrível que pareça, ele era muito interessado nesses assuntos e sabia bastante - o que era atípico para um alemão que geralmente tem uma mentalidade mais racional e lógica. Logo me contou que a mãe dela era grande conhecedora de herbologia e tinha muita conexão com o reino vegetal.
Ao nos despedirmos nesse primeiro encontro sincrônico, fiz a famosa pergunta que sempre faço quando conheço alguém: “quando é o seu aniversário?” Claro que o objetivo dessa pergunta é descobrir o signo da pessoa, mas para não assustar e logo perguntar o signo, uso esse disfarce e logo calculo na minha cabeça.
- 30 de janeiro - ele respondeu.
Logo me dei conta que aquele profundo conhecimento sobre temas conspiratórios e não convencionais só podia indicar uma coisa: um aquariano inconformado.
Jornada de Transformação
A sensação que tive com o Jurgen era como se ele fosse um daqueles velhos amigos de infância. E desde o primeiro dia, as nossas interações passaram a ser praticamente diárias. Contei para ele sobre a minha origem, a minha ancestralidade alemã (o Altenfelder vem daí), sobre o Lúcio e o nosso enconto de almas, sobre a minha família, sobre o Brasil, pensamentos e muitas outras coisas.
E ele também compartilhou muitas coisas comigo, inclusive sobre as suas sombras. Tinha passado por uma jornada pessoal bem desafiadora que envolvia questões psicológicas, então senti que aquela temporada no Peru para ele era uma espécie de cura e recomeço.
Quando veio a pandemia e o país fechou as fronteiras, todos nós que éramos imigrantes ficamos ainda mais recesosos. Estávamos longe de nossos países de origem e não sabíamos quando íamos voltar.
De acordo com a psicologia, quando um grupo de pessoas enfrenta um evento traumático em conjunto, a experiência compartilhada molda profundamente suas vidas e relações. O trauma compartilhado pode paradoxalmente fortalecer os laços entre essas pessoas. A experiência comum gera empatia, compreensão mútua e um senso de comunidade.
No hostel, éramos um pequeno grupo de 7 pessoas - 3 brasileiras, 2 alemães e 2 peruanos de outros estados - e tivemos muita sorte da dona do hostel ser uma querida e deixar a gente ficar por lá até que tudo se resolvesse. Muitos hotéis fecharam as portas e colocaram os hóspedes para fora.
Se você viveu essa experiência da pandemia no Brasil ou no seu país de origem, se lembra bem de como foi desafiadora. Agora imagina estar em outro país e sem saber muito bem como as coisas iriam andar?
Então estar perto dessas pessoas no hostel e criar essa conexão foi muito importante para a jornada. Nós partilhamos muitas coisas e vivemos uma experiência de comunidade: íamos no mercado juntos morrendo de medo de nos contaminar com o vírus, cozinhávamos juntos e descobríamos novas receitas (fiz até mousse de maracujá e os alemães simplesmente amaram). fazíamos churrasco, conversávamos até de madrugada, nos apoiávamos e cuidávamos uns dos outros.
E por cerca de 25 dias (pelo menos quando todos estávamos juntos), construímos laços e memórias que ficarão guardadas em nossos corações. Criei uma conexão com cada um deles, mas foi com o Jurgen que tive as conversas mais profundas e senti que tinha a missão de ajudá-lo de alguma forma, mesmo que ainda não soubesse como.
Mal sabia eu que no final das contas essa experiência seria uma grande catalisadora na minha vida.
Depois de muito caos, a embaixada brasileira arrumou uma forma de nos resgatar em Arequipa e levar até Lima, onde pegaríamos um vôo de volta para o Brasil. Ao todo eram mais de 50 brasileiros que estavam lá e seriam levados até a capital do Peru. Então no dia anterior a essa expedição de resgate, precisava me despedir das pessoas que ficaram no país - o Jurgen era uma delas.
Enquanto arrumava a minha mala, segurei o livro do Alquimista e tive um insight: eu precisava deixá-lo com o Jurgen pois de alguma forma poderia ajudá-lo em sua jornada. Então peguei o livro e escrevi uma mensagem especial na contracapa, embrulhei e deixei separado.
A noite fizemos um jantar de despedida e confesso que chorei. Sabia que deixaria uma parte de mim naquela cidade e que tudo o que vivemos por lá faria parte das minhas memórias.
Antes de dormir, chamei o Jurgen e entreguei o livro. Nos despedimos, eu desejei sorte e no dia seguinte parti para a outra etapa da jornada de volta pra casa - só essa daria uma edição inteira da newsletter, mas deixa pra outra hora.
Dias depois , desembarcava no meu amado Brasil com o coração cheio de gratidão por poder voltar e rever as pessoas que amava, mas com todos os aprendizamos latentes dessa experiência mágica no Peru cheia de encontros repletos de sincronicidade.
"Os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam."
As almas que se destinam a se encontrar estão conectadas por um fio invisível, e que esse encontro é inevitável, independentemente do tempo, lugar ou circunstâncias.
Assim como no livro o protagonista Santiago teve os seus encontros de alma pela sua jornada no deserto, cada um de nós que vivemos essa experiência transformadora no Peru, ambém tivemos os nossos (re) encontros mágicos.
E depois?
Bom, essa viagem foi um verdadeiro portal de transformação na vida. Foi lá no Peru que criei a minha marca AstroDireção e a minha metodologia autoral, inspirada nos saberes dos astros. Depois disso, a minha marca pessoal teve um crescimento muito acelerado - e sustentável.
Foi como se eu realmente tivesse acessado uma energia única para tudo isso acontecer. E claro que tenho boas explicações astrológicas e energéticas para isso, mas fica pra outra edição.
Eu e o Jugen mantemos uma boa amizade e nos falamos esporadicamente. Aliás, na nossa última conversa ele tinha acabado de chegar novamente em Arequipa e estava lendo justamente o livro que deixei de presente para ele. A edição era em espanhol e ele precisou de uma boa temporada de estudo da língua para conseguir ler com facilidade. Mas como acredito que tudo tem a hora certa de acontecer, esse é o momento dele mergulhar na jornada de Santiago e descobrir a sua própria lenda pessoal.
Inclusive ele virá nos visitar no Brasil em breve e tenho certeza que teremos muito para compartilhar sobre o livro.
Acredito que os livros são como amuletos mágicos que chegam até nós exatamente quando precisam e que têm o poder de transformar coisas em nossas vidas e nos inspirar a viver as nossas lendas pessoais.
18 de Outubro de 2024, Madrid/Espanha
E não é que o livro do Alquimista apareceu sincronicamente para mim enquanto eu vivia outra jornada transformadora, só que dessa vez na Espanha?
Enquanto caminhava pelos arredores do parque do Retiro, olhei para ao lado e vi um vendedor de livros com suas mercadorias em cima de um grande pano. Imediatamente meus olhos foram atraídos exatamente para aquele velho conhecido: o Alquimista, mas dessa vez com uma nova versão da capa.
Naquele instante sorri e falei para o Universo: “já entendi”. Comprei o livro sem pensar duas vezes e sabia exatamente quem seria a pessoa que ganharia de presente esse amuleto tão especial.

E você, já viveu alguma experiência cheia de sincronia assim?
Tem uma conexão especial com algum lugar do mundo?
Me conta nos comentários ou responda esse e-mail pois vou adorar saber.
🏹Para ir além e expandir a consciência
Hoje serei breve nas recomendações, então além de recomendar que você tenha a sua própria experiência com o livro “O Alquimista”, vou deixar outro indicação de um livro que se passa no Peru e é repleto de sincronicidade.
A Profecia Celestina: Uma Jornada Através dos Mistérios da Alma Humana, de James Redfield: Imagine um manuscrito antigo, escondido por séculos no Peru, que guarda segredos capazes de transformar a humanidade. Através da história de John Stiglitz, somos incentivados a questionar nossas crenças, a buscar um significado mais profundo para a vida e a nos conectarmos com a nossa essência espiritual.
🫀Sobre a autora dessa Newsletter
Olá, eu sou a Cynira Helena.
Escritora, astróloga, ativadora de paixões e estrategista de marcas originais.
Sou adepta da “escrita visceral”, sagitariana, amante dos bons livros, entusiasta da arte e apreciadora de ouvir novos idiomas enquanto tomo uma boa xícara de café coado e viajo por aí.
Se de alguma forma o que escrevi ressou com você, não esquece de deixar um comentário ou responder por e-mail (se prefere uma conversa mais próxima) me contando tá?
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Arequipa, a joia branca dos Andes: é uma encantadora cidade peruana adornada por vulcões imponentes e arquitetura colonial preservada.
O Alquimista é uma das obras do escritor brasileiro Paulo Coelho e foi publicada em 1988 em que convida o leitor a uma profunda reflexão sobre a alma humana, seus sonhos e o caminho para a autorrealização.
Brida é uma das obras do escritor brasileiro Paulo Coelho e foi publicada em 1990, convidando o leitor a desvendar os segredos da Tradição da Lua e o poder transformador das palavras.
Quando o Peru fechou as fonteiras no meio da pandemia: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/peru-fecha-fronteiras-contra-coronavirus-3770-brasileiros-nao-conseguem-sair/
Chakra cardíaco: Localizado no centro do peito, o chakra cardíaco, também conhecido como Anahata, é o quarto chakra principal do corpo humano e representa o amor, a compaixão, a empatia e a conexão com os outros.
Vulcão Misti: O Misti, um estratovulcão adormecido com 5.822 metros de altura, ergue-se majestosamente sobre a cidade de Arequipa, no sul do Peru.Ele tem um papel importante na cultura local, sendo reverenciado como uma divindade pelos povos indígenas há séculos
Social Butterfly: expressão em inglês que significa “uma pessoa extrovertida e amigável que frequenta eventos sociais e facilmente faz novas amizades”.
Reflexões valiosas e referências incríveis !
Tivemos até a lenda de Akai Ito.
Sabia que nunca li Paulo Coelho? todo mundo fala, mas não sinto nenhuma conexão ou vontade. Já o Peru é um dos meus sonhos, um dia vou conhecer.