Você tem fome do que?
Reflexões que vão muito além de comida e sabores.
Recentemente decidi autenticar a minha versão escritora e uma das tarefas que me propus a realizar para refinir ainda mais essa habilidade foi a de estudar sobre o processo da escrita.
Como forma de deixar esse estudo ainda mais interessante, entrei para o Grupo de Escrita para Mulheres da Ana Barros. Logo no primeiro encontro que participei, ela nos falou da importância de escrevermos sobre temas pelos quais somos apaixonadas - ou como costumo dizer, nos dá entusiasmo.
Saí do encontro pensando sobre os assuntos pelos quais eu era apaixonada para fazer a tarefa dessa semana: que é justamente escrever sobre um desses temas. E dessa reflexão, nasceu a edição de hoje.
Então pega o seu café (ou qualquer outra bebida que goste) e vem comigo resgatar as suas verdadeiras paixões - e entusiasmo.
A Febre Onívora de Observação
Nessa missão de viver de forma intensa a escrita, estou imersa nesse universo das Newsletters e descobrindo criadores muito interessantes. Então um belo dia, caí em uma edição da Newsletter Passageiros do Matheus de Souza em que ele fazia uma homenagem original ao autor Jack Kerouac, que deu vida a obra On the Road e marcou uma geração.
Esse livro também me marcou muito, principalmente por lembrar com muita clareza do meu pai me contar das pessoas da geração dele que leram o livro e simplesmente largaram tudo para se aventurarem pelo mundo. Algumas iam literalmente com a roupa do corpo e uma mochila em busca de uma vida emocionante pelas estradas, assim como os protagonistas da obra fizeram.
Quando ouvia essas histórias, a minha alma sagitariana sonhava com o dia que eu pegaria a minha mochila e sairia “a la Dora Aventureira” para viver as emoções que uma viagem proporciona.
Na news do Matheus, me deparei com um termo que logo me chamou a atenção: o que o poeta Lawrence Ferlinghetti definiu como a “febre onívora de observação”, que pode ser entendido como:
uma intensa ânsia ou desejo voraz de observar o mundo ao nosso redor de forma completa e abrangente, como se estivéssemos famintos por experiências e percepções. É uma maneira de descrever uma sensação de absorção total na observação e na compreensão do ambiente, das pessoas e das experiências que nos cercam.
E naquele instante, me auto diagnostiquei com essa febre durante essa minha temporada aqui na Terra por mergulhar de corpo e alma naquilo que despertava a minha fome e viver uma vida impulsionada pelas minhas paixões.
Só que imediatamente um pensamento pipocou na minha cabeça: como as pessoas estavam cada vez mais desconectadas dessa fome intensa por experiências.
De experimentadores a meros experimentos
A obra On the Road foi escrita durante a “Geração Beat”, um movimento literário e cultural que emergiu nos Estados Unidos na década de 1950. Caracterizada por uma abordagem anti-establishment, experimental e muitas vezes contracultural, a Geração Beat teve um impacto significativo na literatura, na música, na arte e na política.
Os escritores dessa geração buscavam uma expressão autêntica e espontânea de suas experiências pessoais. Ou seja, eles precisavam experimentar com intensidade para então relatar esses experimentos com autenticidade.
Pula para os tempos modernos. Vemos cada vez mais os potenciais experimentadores se tornarem meros experimentos do ambiente digital.
Ou vai me dizer que você também não tem a impressão de estar todo mundo fazendo as mesmas coisas (de roupas, cores a referências) quando acessa suas mídias sociais?
Parece que os gostos e personalidades foram diluídos em um oceano acinzentado.
E para mim, essa perda da identidade individual está muito associada a desconexão das nossas verdadeiras paixões e do nosso apetite por experimentar.
E quando pensamos no universo coletivo das marcas, dentro do branding temos a “menina dos olhos” chamada de “experiência de marca”. No final das contas, a vertente que tinha tudo para ajudar as pessoas se emocionarem novamente está mais preocupada em criar “ambientes instagramáveis” e com as pessoas postarem a experiência - ao invés de vivê-la.
Não ignore aquilo que te atravessa o peito
Você já teve a oportunidade de ouvir uma pessoa falando sobre algo pelo qual ela é apaixonada? Seja uma ideia, uma causa, um trabalho ou até mesmo uma outra pessoa.
É inegável: os olhos dela brilham e ela adquire aquela aura que irradia luz. Não dá para explicar com palavras, tem que sentir.
Como acredito que tudo é energia, as pessoas que escutam também SENTEM. E aí é que a mágica acontece.
Agora imagina você, que é empreendedor(a) por paixão e precisa vender os seus serviços/produtos para bancar essa escolha de ter autonomia. Se você não tem essa faísca apaixonante ao falar sobre o que você faz, a chance de conseguir vender vai se reduzir drasticamente.
E sabe qual é o segredo para ativar essa faísca? Parar de ignorar aquilo que te atravessa o peito.
É exatamente o que tenho vivido com essa jornada da escrita: parei de ignorar o meu desejo ardente de ser escritora que vem desde a infância e disse sim para esse sonho.
Fiz um combinado comigo mesma: a minha maior métrica esse semestre será pela energia e entusiasmo que cada atividade da minha rotina de empreendedora gera em mim.
Escrever está sendo de longe a maior de todas, seguida por responder aos e-mails dos meus leitores.
Alías, sabia que você pode responder essa edição da minha news e receber uma resposta totalmente personalizada e escrita por mim? Sem robôs ou automação - sou euzinha mesma que escrevo uma a uma.
Então se ainda não está inscrito(a) na minha Newsletter Inspirações, já clica no botão abaixo para receber gratuitamente em primeira mão uma nova edição toda quarta-feira:
Como resgatar a sua fome por viver
Como uma grande fã de listas (explicada pela minha lua em virgem), aqui vai essa versão especial para abrir seu apetite.
A sua criança interior sabe o caminho. Então faça uma visita ao seu passado e lembre das coisas que gostava de fazer quando era criança. Tente recriar uma dessas experiências, com as condições que tem agora. Te garanto que vai se surpreender.
Experimente o novo e saia da zona de conforto. Faça coisas pela primeira vez, aceita aquele convite da sua amiga para fazer uma aula de forró (ou qualquer outra coisa), pegue uma nova rota, prove uma comida nova e assim por diante.
Escreva. Sou suspeita para falar, mas a escrita tem o poder mágico de curar qualquer coração partido pela apatia da vida. E se não quiser falar sozinho(a), responda esse e-mail e escreva para mim me contando das suas paixões - ou a falta delas.
Para ir além
Se você está se sentindo perdido(a), sem clareza do próximo passo e está até mesmo questionando as escolhas que fez até agora, eu tenho a luz no fim do túnel para você.
Resolvi ouvir o meu coração e (re)inaugurar a Sessão de Alinhamento, para ajudá-la nessa jornada de reconexão com as suas verdadeiras paixões:
Sessão de Alinhamento
A sua bússola pessoal para clareza e direção. Vamos navegar juntas em uma jornada para redescobrir suas paixões, recalibrar sua rota e definir os próximos passos rumo aos seus objetivos.
É hora de se reconectar com sua verdade interior e encontrar inspiração. Juntas, vamos traçar um mapa para o seu sucesso estelar com ajuda da astrologia e do autoconhecimento.
Viva uma jornada transformadora em direção ao seu eu mais autêntico.
A sessão acontece em um econtro comigo via Zoom de até 2hs em que te ajudo a organizar as suas ideias, criar um plano para o seu objetivo e até mesmo a redescobrir os seus reais desejos e paixões.
Para saber mais, fale com Rubi que cuida do meu AstroTeam clicando aqui
Novidades e lembretes
Hoje (20/03) começa oficialmente o Ano Novo Astrológico, inaugurando a temporada de Áries para ativar os nossos desejos mais intensos e a nossa energia. Não foi à toa que reinaugurei a Sessão de Alinhamento nesse dia. A astrologia faz parte do planejamento da minha marca e vida pessoal e potencializa os meus resultados e das minhas clientes. Se quer ter acesso a esse tipo de planejamento e muito mais, conheça a minha Consultoria Marca Pessoal Estelar
Se você ainda não me acompanha no Instagram, já clica aqui pois é lá que vou documentar a minha jornada de aspirante a escritora e compartilhar mais insights do ano novo astrológico.
No dia 26/03 farei um encontro especial com as estrelas da minha comunidade Portal AstroDireção para a gente discutir sobre o filme “Pobres Criaturas”. Esse encontro será aberto e se você deseja participar, responda esse e-mail ou fale com a Rubi.
Se ficou curiosa com a história de On the Road, além do livro tem o filme e super recomendo.
Em janeiro foi o lançamento do Oráculo das Palavras, projeto que cocriei com outras mulheres incríveis. Ele já está disponível para compra e você pode conhecer mais aqui
Sobre a autora dessa Newsletter
Olá, eu sou a Cynira Helena.
Aspirante a escritora, ativadora de paixões e estrategista de marcas autênticas.
Sou adepta da “escrita visceral”, sagitariana, amante dos bons livros, entusiasta da arte e apreciadora de ouvir novos idiomas enquanto tomo uma boa xícara de café coado e viajo por aí.
Se de alguma forma o que escrevi ressou com você, não esquece de deixar um comentário ou responder por e-mail (se prefere uma conversa mais próxima) me contando tá?
Seja bem vindo(a) ao meu Universo particular.
Um abraço e até quarta-feira que vem!
Cynira Helena - e todas as minhas paixões.
Ps - escrevo esse texto por volta das 21hs de terça-feira diretamente da minha mesa de jantar (essa da foto acima) onde a sala está iluminada por uma luz indireta de abajur criando um clima aconchegante. Já estou vestindo meu pijama e pronta para ir dormir. Não sem antes agradecer ao universo por essa sensação deliciosa de fazer algo pelo qual sou completamente apaixonada. Recomendo ;)
Perfeito e apaixonante como sempre! 😍
Deverás uma inspiração...Cy gratidão, cada vez que leio sua news , sinto que algo me chama para aprender e crescer...vou resgatar minha paixões e por elas em prática....