O público está cada vez mais interessado em marcas que tenham uma história verdadeira e genuína
O que o Branding Astrológico te ensina sobre construir a sua história
Olá Viajante!
Como você está?
Escrevo esse texto diretamente das montanhas de Minas Gerais, inspirada pela energia do povo mais caloroso desse Brasil.
Vir até aqui significa revisitar a minha história.
E essa jornada de memórias e sensações me trouxe coragem e inspiração para compartilhar com você algumas coisas dos bastidores que me fizeram ter coragem para tomar algumas decisões.
Então antes de começar, já dá play na música tema de hoje:
Música do Dia - It's My Life - Bon Jovi
Um pouquinho dos meus bastidores
Para que você entenda porquê de eu estar nessa jornada de mergulho na minha história (e saber se é o seu momento também), vou resumir algumas coisas que aconteceram nos últimos dias e que não contei lá no Instagram.
Na última semana comecei a sentir uma dor bem forte na região das costas e da barriga - a ponto de precisar ir ao hospital tomar remédio na veia para melhorar e fazer exames de imagem.
Nesse exame descobri que estava com 5 cálculos renais (a famosa pedra no rim) nos meus rins: 4 no direito e 1 no esquerdo. Como já tive esse episódio outras 3 vezes ao longo da minha vida, logo desconfiei pois a dor que estava sentindo era diferente da “dor de pedra”.
De qualquer forma, alguns dias depois fui em um médico amigo da família que é especialista em rim (também conhecido como urologista) e depois de me examinar com todo cuidado e atenção, ele disse que a minha parte urológica estava perfeita, além de pedir uma série de exames de sangue e urina “só para prova dos 9”.
Para quem não sabe, meu pai teve câncer no rim em 2021 e precisou passar por uma cirurgia muito complexa. Até hoje ele faz tratamento mensal de imunoterapia e acompanhamento médico. Então sentir dor no rim para mim é um gatilho de todo esse momento que foi um dos mais desafiadores da minha vida.
Acredito que meu pai também tem esses gatilhos, tanto que fez questão de me acompanhar no médico. Saímos de lá mais tranquilos, mas como uma série de pedidos em mãos. Até que ele me fez um convite que me pegou de surpresa:
-" Por que você não vai para Itajubá comigo e faz os exames todos por lá?”
Na hora uma série de “justificativas” passaram pela minha cabeça para não ir, como que eu tinha muita coisa no trabalho para fazer, queria arrumar coisas em casa e etc. Mas daí veio um pensamento que mudou tudo: a liberdade geográfica foi uma das razões que me fizeram buscar pela jornada empreendedora e hoje eu posso trabalhar de qualquer lugar que tenha internet - inclusive das montanhas de Minas.
E também sabia que se essa dor apareceu, meu corpo estava me mandando sinais que eu precisava decodificar e olhar para mim.
Então simplesmente olhei para o meu pai e respondi:
“Essa é uma ótima ideia. Eu vou sim.”
Dois dias depois embarquei de mala e cuia para o lugar que foi o palco de grandes acontecimentos na minha vida.
Meu tesouro secreto
Minas Gerais é o meu tesouro secreto, daqueles guardados a 7 chaves e que eu recorro em momentos de falta de clareza, insegurança ou que preciso simplesmente respirar fundo antes de tomar uma decisão importante.
Já durante o percurso em que adentro os territórios mineiros e começo a avistar as verdes montanhas, parece que algo mágico acontece dentro de mim. De chegar ao ponto de ser tomada por um entusiasmo tão grande que me faz chorar de emoção.
Quando isso acontece tenho mais do que certeza que tomei a decisão certa.
Então chega na minha tão amada Itajubá e começo a ver lugares que foram palco da minha infância e adolescência. Logo sou tomada por uma série de memórias que despertam os mais variados sentimentos em mim.
E mais uma vez tenho a certeza de que estou exatamente no lugar em que precisava estar - e na hora certa.
“Itajubá, a cidade fácil de ser amada” - o slogan da minha amada cidade não poderia ser mais perfeito pois descreve exatamente o que acontece com quem tem o privilégio de conhecer esse lugar.
A cura das montanhas mineiras
Cheguei em um domingo no período da tarde e na segunda-feira de manhã já fiz todos os exames que o médico tinha solicitado.
Na manhã seguinte os exames de sangue ficaram prontos. Resultado: eles estavam perfeitos e eu não tinha absolutamente nada.
No mesmo dia os outros exames também ficaram prontos e o resultado foi o mesmo: perfeitos.
Meu corpo físico não tinha absolutamente nada. E segundo o médico as pedras que tenho nos rins são minúsculas a ponto delas poderem sair sem que eu nem sinta - um bálsamo para os ouvidos de quem já desmaiou de “dor de pedra” no passado.
Ou seja, tudo o que tinha sentido não era por conta das pedras.
Naquele momento eu já tinha as respostas dos exames e teoricamente estava “liberada” para pegar minha mala e voltar para casa, mas a verdade é que eu não estava com vontade de voltar.
Sentia que precisava passar mais um tempo ali, ouvir o meu corpo e decodificar os sinais que ele estava querendo me mostrar.
Então decidi postergar a minha estadia em Itajubá, reagendei alguns compromissos e reduzi a minha jornada de trabalho dos dias seguintes para 4 horas por dia.
E aí aconteceu outra mágica: desde segunda-feira a noite a dor que estava sentindo na barriga e nas costas simplesmente desapareceu e já não me incomoda mais.
Os sinais do nosso corpo
Quando foi a última vez que você ouviu o seu corpo?
O que ele está querendo te mostrar nesse momento?
Essa pergunta pode parecer estranha para a maioria das empreendedoras pois a rotina intensa muitas vezes nos faz entrar no modo piloto automático e simplesmente desligar de tudo que acontece dentro da gente.
Ao longo de mais de uma 15 anos vivendo o meu despertar espiritual e a jornada do autoconhecimento aprendi algo que mudou tudo: as doenças começam no nosso campo emocional e psíquico antes de se manifestarem no físico.
Então quando sentimos dor, ela já ultrapassou a barreira física e precisa chamar a nossa atenção para determinada questão em nossas vidas que não tivemos a sutileza de perceber pelos sinais emocionais e psíquicos.
E as dores que senti na região dos rins e da barriga me fizeram buscar direcionamento em uma das maiores referências nos estudos da relação de nossas doenças com as nossas emoções: a Louise Hay.
Através de sua própria jornada de cura e transformação, Louise Hay desenvolveu uma abordagem de autocura baseada na ideia de que nossos pensamentos e crenças podem impactar nossa saúde e bem-estar.
E ao buscar sobre dores no rim, descobri algo que me trouxe muita reflexão:
A causa emocional associada à dor no rim é frequentemente relacionada com sentimentos de medo, crítica e decepção.
Louise Hay sugere que a dor nos rins pode ser um reflexo de pensamentos críticos em relação a si mesmo ou aos outros.
Para uma pessoa que nasceu com 25% do Mapa no signo de Capricórnio, Lua em Virgem e excesso do elemento terra, desenvolver o pensamento crítico sobre o mundo era algo natural para mim.
Eu passei uma vida inteira elevando a minha régua - dia após dia - seja por meio de estudos e conhecimento, projetos cada vez mais desafiadores, me expor a experiências fora da minha zona de conforto e querer me superar cada vez mais - principalmente no que estava relacionado ao meu trabalho e legado (Capricórnio que fala né?).
Mas eu não tinha percebido que tinha passado um pouco do ponto e que essa necessidade de “elevar a régua” o tempo todo estava afetando a minha saúde física e mental.
E a minha intuição estava me mostrando que eu precisava fazer algo diferente.
A Roda da Vida Astral
Talvez você já tenha ouvido falar da ferramenta “Roda da Vida”, que fornece uma representação gráfica das áreas-chave da vida e ajuda a identificar quais áreas estão bem desenvolvidas e quais podem precisar de mais atenção e trabalho.
Basicamente funciona da seguinte forma: você pontua de 0 a 10 as diferentes áreas da sua vida como família, trabalho, relacionamentos, espiritualidade, etc. Quanto melhor está a qualidade daquela área da sua vida, maior a nota. E vice-versa.
Desde que conheci essa ferramenta me identifiquei bastante com ela (mais um sinal da minha Lua em Virgem que adora ter métricas e acompanhar a evolução das coisas por meio de dados), mas senti que precisava trazer um toque astrológico para ela, então criei a Roda da Vida Astral - em que as áreas da nossa vida são definidas por meio dos assuntos temáticos de cada uma das 12 Casas Astrológicas.
Na astrologia, as casas astrológicas são divisões imaginárias que segmentam o mapa astral em 12 setores, cada um representando diferentes áreas da vida. Cada casa astrológica abrange uma gama específica de assuntos e temas relacionados à experiência humana.
Cada casa é representada por um número e possui uma correspondência específica com um signo zodiacal.
As minhas alunas do Portal Lunage aprendem essa ferramenta criada por mim passo a passo e recebem inclusive o modelo para fazê-la sempre que precisarem dessa clareza.
E durante esses dias que estou imersa na minha história e decodificando os sinais do meu corpo, percebi que passei muito tempo elevando a régua de áreas específicas da minha vida com grande afinco e que tinha simplesmente deixado algumas áreas um pouco esquecidas.
Tenho total consciência de que é bem difícil equilibrar todos os pratinhos e estar com todas as áreas com ótimas pontuações o tempo todo, mas sabia que estava na hora de mudar um pouco a prioridade.
Onde você foca a sua energia, expande
E ao fazer novamente a atividade da Roda da Vida Astral, percebi que estava mais do que na hora de elevar a régua de algumas outras áreas da minha vida.
Então escolhi duas que estavam com a nota um pouco mais baixa para focar a minha energia nas semanas seguintes.
Se você quer sabe porque duas, te conto: não adianta a gente querer fazer grandes transformações e colocar metas irreais pois vamos nos sentir frustrados. Comece com pouco, vai aumentando devagar a ponto de se sentir mais motivada do que frustrada.
Decidi que era hora de elevar a régua da minha Casa 4 (família, ancestralidade, a casa em si, as raízes emocionais, a segurança emocional, a base da sua marca pessoal) e da Casa 6 (saúde, rotina diária, trabalho do dia a dia, serviço, cuidados pessoais e bem-estar).
Um pouco do Branding Astrológico
Como muitas já devem saber eu sou a pioneira na união do Branding com a Astrologia no Brasil e a minha missão é decodificar marcas pelo olhar da astrologia para ajudar empreendedoras a terem clareza de como expressarem suas marcas no mundo, com alinhamento e conexão à essência.
Então vou trazer um pequeno vislumbre da importância da Casa 4 para a sua marca pessoal e como ela é essencial para a construção de uma marca que será reconhecida e diferenciada no mercado.
A Casa 4 fala da identidade e história da sua marca pessoal. Quais são os principais pilares e raízes que vão dar suporte a ela.
Os consumidores estão cada vez mais interessados em marcas que tenham uma história verdadeira e genuína.
As pessoas estão cada vez mais dispostas a pagar por produtos e serviços que tenham um significado emocional para elas.
E para criar essa conexão emocional, devemos voltar as nossas origens, ter clareza de quem somos e nos apropriarmos da mossa história e visão de mundo.
O Storytelling é fundamental para gerar essas conexões mais profundas.
Tudo isso quer dizer que está na hora de começar a olhar para a sua história e contá-la para o mundo por meio da sua marca pessoal.
Primeiros passos para investigar a sua história
Sei que muitas podem se sentir perdidas quando ouvem sobre “investigar a história”, então vou ajudá-la com o primeiro passo.
Como boa decodificadora de histórias, estudei e criei diversas ferramentas de autoconhecimento ao longo desses últimos anos e tem uma que é base de tudo: criar a sua linha do tempo.
Você pode fazer tanto na versão analógica quanto digital, o importante é que escreva sobre os principais acontecimentos da sua vida desde a sua infância até os dias atuais.
Escreva fatos e marcos importantes, o que você sentiu, o que pensava na época, gostos e hobbies, medos, sonhos e muito mais.
Dedique umas boas horas para fazer essa atividade pois ela vai ser um marco e te trazer muita clareza sobre questões muito importantes que talvez você tenha esquecido.
Depois de pronto, você vai olhar para todo esse material e refletir:
Quais das histórias e experiências que você viveu você quer contar?
Quais estão alinhadas à essência da sua marca?
Quais são estratégicas e geram conexão com o seu público?
Escolha 3 e pense em diferentes formas de contar essas mesmas histórias: a consistência é fundamental para construir a base da sua marca.
Se mesmo depois de fazer esse exercício você ainda tiver dúvidas sobre qual história contar e o que mais pode fazer para ter clareza da sua história, me responde esse e-mail ou comenta aqui em baixo que vou te trazer um direcionamento.
A curadoria de hoje é a sua própria história: mergulhe nela, investigue, relembre e escreva sobre as suas vivências e experiências.
No mais, sigo nessa jornada de olhar para a minha própria história, mas já adianto que estou cheia de insights e novidades que vou compartilhar com você em breve.
Nada como as montanhas de Minas para me ajudarem a lembrar da minha mais autêntica essência.
Conhecer sua história é empoderar-se. Compreender suas raízes é fortalecer sua identidade.
Um pedacinho da paisagem que tem me inspirado:
Beijos,
Cynira Helena - e o sangue mineiro que corre em minhas veias.
Perfeito como sempre!