Eu não aguentava mais as redes sociais
Como transformei uma crise com o digital em um movimento libertador
Eu entrei em crise como criadora de conteúdo e pensei em dar um tempo do digital
Se você já é minha leitor(a) assídua, deve ter notado que não aparecia por aqui desde janeiro - para ser mais exata fiz uma pausa de 64 dias.
E esse meu hiato nas publicações da Newsletter tem tudo a ver com essa crise que passei como criadora de conteúdo.
Sincronicamente, durante essa crise, fui convidada para dar uma aula em um grupo de empreendedores que fazem parte da Roda de Negócios da Baraba no final de fevereiro. E o tema da aula era justamente sobre o “Poder do Storytelling”.
Ao montar essa aula, tive uma epifania sobre o porquê de estar passando por esse período sombrio na vida de qualquer escritor(a) e criador(a) de conteúdo. E cá estou eu para te contar em primeira mão e de uma forma visceralmente real a la Bella Baxter (spoiler: vamos falar dessa personagem que alugou um triplex na minha cabeça).
Ps - essa edição está mais longa, mas prometo que vai valer a pena. Fiz o meu melhor para resumir os maiores devaneios desses 2 meses em crise Nárnia e ainda inspirar reflexões
Criadora de conteúdo raíz
Para entender essa história, convido você a viajar comigo de volta para o futuro passado lá nos anos 90. Em um mundo que as pessoas ainda viviam com presença o offline.
Antes mesmo de aprender a ler/escrever, já sentia uma atração magnética pelas palavras. Era como se elas fossem as guardiãs de segredos milenares que perduravam no tempo. E logo que aprendi a traduzí-las, foi uma paixão arrebatadora.
Descobri bem cedo que apesar de me dar muito bem nos palcos e apresentações, era por meio da escrita que eu conseguia me expressar com inteireza. Era leve e natural para mim escrever. Tanto que com menos de 10 anos descobri o universo mágico das papelarias e ganhei o meu primeiro Diário (claro que da minha avó Leninha).
Se você é fã de cadernos, itens de papelarias e afins, vai me lembrar da sensação de entrar nesses lugares mágicos e ficar deslumbrada com as novidades.
Eu gastava toda a minha mesada em artigos de papelaria e onde ia sempre levava a minha dupla dinâmica: um caderno e um lápis. Passava horas escrevendo, criando meus planos infalíveis e narrando o meu cotidiano. Ah, também adorava escrever cartas para minhas amigas, avó e primos.
E foi exatamente assim dessa forma bem old school que aprendi a criar os meus próprios conteúdos e desenvolver a minha visão de mundo. Naquele tempo em que não tínhamos a necessidade de expor todas as nossas criações publicamente.
Até hoje na vida adulta mantenho esse velho hábito: não saio de casa sem ter um livro, um caderno, um lápis e um marca texto na bolsa (esse eu aprendi com meu avô Zezito e me tornei uma colecionadora nata).
Tenho em casa uma bela gaveta com mais de 75 diários e cadernos que preenchi ao longo dos últimos 15 anos. Sim, eu guardei cada um deles pois são partes essenciais da minha história e um dia as minhas descendentes terão o privilégio de ler as minhas memórias, assim como eu li as da minha avó em seus diários.
E o que canetas, livros, marca textos e cadernos têm a ver com criar conteúdos?
1º aprendizado do dia: para contar boas histórias e criar conteúdos envolventes, você precisa ser uma observadora curiosa do mundo. E nada melhor do que anotar todas essas descobertas e fazer a sua própria curadoria. Assim, você terá um arsenal 100% autêntico para combinar e criar as suas próprias obras de arte. E os livros são grandes fontes de inspiração para desenvolver o seu pensamento crítico e energia criativa.
Tá, mas e a crise?
Para entender o presente, vamos voltar no início: Itália, julho de 2022.
Comecei a minha primeira Newsletter de uma forma bem despretensiosa na temporada que morei na Itália e fiz um experimento de ser uma escritora em cafeterias históricas (você já me acompanhava nessa época do Soul Vacation?).
Meu sonho de ser escritora é bem antigo e vi nessa viagem uma grande oportunidade para tirá-lo do papel. Nessa época ainda não conhecia bem esse universo das newsletters e comecei com o que tinha no momento: uma conta no MailChimp, uma lista de 50 seguidoras que queriam ler os meus textos e uma alma criativa.
Esse experimento foi tão positivo e recebi mensagens tão lindas das leitoras que decidi continuar na volta para o Brasil.
Então criei essa nova versão da Newsletter chamada Inspirações, mudei de plataforma e comecei a estudar mais sobre esse universo da escrita.
Mas aí logo apareceu aquela velha conhecida “Miss Perfeccionista” e o meu mundo desmoronou. Ela criticava cada vírgula dos meus textos e fazia comentários negativos me fazendo questionar a minha própria capacidade. Fazia comparações com outras escritoras a ponto de eu apagar diversos textos.
E a saga da minha escrita deixou de ser uma atividade apaixonante e passou a ser uma obsessão pelo texto perfeito e métricas. Escrever as Newsletters virou uma obrigação na minha agenda de compromissos profissionais.
Naquele instante, percebi que eu mesma tinha criado a minha prisão.
Você já teve o desprazer de encontrar essa personagem “Miss Perfeccionista” ao longo da sua vida? Não se engane achando que ela é um dos haters no digital: essa literalmente mora dentro da sua cabeça.
Só sei que depois de escrever 48 edições ao longo de 1 ano (lancei essa nova versão em Março de 2023), eu travei e entrei nessa crise da escrita.
Percebi que precisava de um tempo para mim.
Então peguei minha mochila e embarquei para aquele lugar onde vou sempre que preciso resgatar as minhas raízes e ter clareza do próximo passo: minha amada Minas Gerais.
Além da crise, eu estava cansada das redes sociais - e imagino que você também
Toda vez que eu viajo (especialmente para Minas), tenho um choque de realidade sobre a vida real e autêntica. Vida essa que está bem longe das rolagens de tela e gatilhos gerados no digital (nesse caso estou me referindo principalmente ao Instagram e Tik Tok pois são os lugares que tenho essa sensação negativa. Já vou falar sobre o resto).
Dessa vez não foi diferente.
Eu acordava naturalmente cedinho com os raios de sol batendo na janela do meu quarto, descia para o deck e contemplava com presença a minha amada Serra da Mantiqueira ouvindo os canarinhos cantarem ao raiar do dia. Então ia para cozinha e fazia meu bom café mineiro com aquele cheirinho gostoso, pegava o meu notebook e sentava na mesa improvisada nesse mesmo deck que me dava uma bela vista das montanhas.
Respirava fundo sentindo o ar fresco e começava a escrever despretenciosamente. Nesse clima, entrava no meu “estado de flow”, ou como gosto de dizer, “estado de entusiasmo”. Era tão prazeroso que nem via a hora passar e quando percebia já era quase hora do almoço - 5 horas escrevendo sem parar. E o melhor: com leveza.
E a “Miss Perfeccionismo” não sabia o caminho até Minas Gerais e sumiu do mapa.
A minha playlist era o próprio som da natureza.
Naquele instante pensei: “por que parei de fazer algo que me dá tanto prazer e é tão natural para mim?”. E a resposta veio a galope: porque eu tinha transformado uma paixão em uma obrigação cheia de regras engessadas e altas expectativas.
E logo em seguida veio outro insight poderoso: eu estava cansada de criar e consumir conteúdos nas redes sociais justamente pela mesma razão. Vi o meu prazer ser diluído em obrigação e tentei me encaixar em formatos que não me cabiam.
A verdade é que eu estava cansada de resumir a inteireza da minha vida em vídeos de 30 segundos como mandava a cartilha do Instagram.
E ficava ainda mais inconformada em pensar que como consumidora dessa rede, via as horas do meu dia serem diluídas em conteúdos que não me agregavam nada significativo. A ponto de ter menos tempo para viver outra das minhas grandes paixões: a leitura.
Nesse instantetudo mudou. Ali decidi que precisava criar um novo movimento. Começando comigo e quiça inspirando outras pessoas.
Se quisesse continuar empreendendo da forma como acredito (com autenticidade, paixão e entusiasmo) e entregando o meu melhor para as minhas clientes, a forma como produzia conteúdo precisava estar mais alinhada com a minha essência.
Eu necessitava de um detox do Instagram e do Tik Tok. Mas não desses em que deletamos o app e depois voltamos para os mesmos padrões. Eu realmente precisava me libertar dele a ponto de não ter o gatilho automático de abrir o aplicativo e rolar a tela em horas de ócio.
Era necessário ter uma nova máscara de oxigênio: uma real e que realmente me desse inspiração e não tirasse o meu ar.
E foi justamente o que fiz: busquei novos lugares para ter inspirações e me conectar com marcas e pesoas de uma forma mais profunda e alinhada aos meus valores.
Para a minha surpresa, percebi que já fazia isso e ainda não tinha me dado conta.
Sempre que faço cardio na academia ou arrumo a casa, coloco um episódio de poscast das minhas pessoas favoritas e escuto por pelo menos 30 minutos - tempo mínimo de permanência na esteira.
E nessas horas tenho a impressão de que estou tomando um café com cada um desses seres: rola muito aprendizado, identificação com alguma história, risadas, choros ou momentos de cura e acima de tudo conexão real.
Além dos podcasts,tenho mergulhado cada vez mais fundo no universo dos criadores de Newslettwer e artigos. Ouso dizer que em 2023 li mais edições de news/artigos do que livros.
Aliás, conheci pessoas incríveis e com muitas coisas em comum por meio do Substack - essa plataforma de newsletter que também é uma rede social e nos conecta com outros escritores/leitores.
Com essas andanças em novos territórios, comecei a avistar o meu lugar ao sol e enxergar novas possibilidades.
Mas com uma boa lua em virgem, acredito que para chegar em novos lugares, é preciso ter clareza e organização.
Então, fiz uma coisa que não fazia há muito tempo: marquei uma reunião com a pessoa mais importante da minha vida - eu mesma.
Pobres (e belas) Criaturas
Essa reunião comigo mesma não teve nada de notebooks e jargões do mercado. Pelo contrário. Ela foi um tanto quanto ousada. A começar pelo local.
Aconteceu em uma sala de cinema na sessão do filme “Pobres Criaturas” na companhia da excêntica personagem Bella Baxter.
Não vou me aprofundar em tudo que esse filme me ensinou e transformou na minha vida. Até porque no próximo dia 26/03 às 9hs tenho um encontro marcado com as minhas estrelas que fazem parte do Portal AstroDireção para conversarmos sobre esse filme e expandirmos a consciência juntas.
Aliás, você gostaria de participar desse encontro? Senti de fazer uma versão aberta para outras pessoas conhecerem de perto o nosso Clã. Se sentiu o chamado, clica no botão abaixo deixe um comentário dizendo quer quer participar.
Voltamos ao filme. Por hoje, deixo aqui a lição que a Bella me ensinou e me fez recalcular a rota.
Bella Baxter, uma jovem mulher, é ressuscitada após um experimento científico controverso do excêntrico Dr. Godwin Baxter. Bella, agora com o cérebro de um bebê não nascido, embarca em uma jornada de autodescoberta e busca por sua identidade.
Ao longo da história, Bella aprende sobre o mundo e sobre si mesma, desafiando as normas sociais e lutando por sua independência.
Durante a sua jornada, ela deixou de ser um experimento do Dr. Godwin para se tornar uma experimentadora da vida e redescobrir a sua própria história, desejos e prazeres.
Como falei, ela alugou um triplex na minha cabeça e saí do cinema completamente atônita e com a mente borbulhando. A ponto de entrar em uma papelaria do shopping, comprar um caderno e escrever aquele fluxo de ideias que jorravam em abundância.
E no caderno escrevi assim:
“(…) Bella foi criada em um universo particular, que tinha o objetivo de protegê-la. Mas no final, essa proteção se tornou a sua maior prisão. Ela tinha muita fome: de conhecer o mundo, de sentir, de experimentar - ao invés de ser ela o experimento. E nessa pulsão pela vida, clamou pela sua liberdade e começou a descobrir as dores e delícias que é viver.
Bella passa a ser a criatura que toma as rédeas da sua vida em suas mãos e se torna protagonista. E como ela mesma diz no filme: “preferiria tomar um tiro no coração do que ter o seu prazer castrado e viver como uma prisioneira(…)”.
Naquele momento, todas as peças do quebra cabeça se conectaram: eu estava sendo o experimento do algoritmo. Mas então dei um basta e clamei pela liberdade de ser uma experimentadora.
E esse primeiro passo começava como uma pergunta que parecia simples, mas mudaria tudo: qual forma de criar me despertava entusiasmo? O que era natural para mim?
Rota da liberdade
Com as respostas daquelas perguntas, tracei a rota para resgatar a minha liberdade empreendendo e realizar os meus sonhos mais loucos.
Como forma de agradecer ao seu apoio nessa minha jornada da escrita, vou compartilhar aqui em primeira mão com você pois quem sabe te inspire a traçar a sua própria rota.
E quero te convidar para viver esse movimento comigo, que eu apelidei de “Rota da Liberdade”. Essa é uma maneira de te mostrar que eu também vivo as minhas inquietações para criar uma rotina de trabalho que me dê liberdade e entusiasmo.
As inquietações e incômodos são formas que a vida tem de nos mostrar que é a hora de fazer novas perguntas e viver novas experimentações.
O importante é olhar para dentro e se colocar em movimento.
Rota da Liberdade
A primeira parte do plano foi entender que a forma mais natural para mim de produzir conteúdo com entusiasmo era por meio da escrita. Mas não qualquer escrita: era algo mais profundo, que me permitisse combinar histórias e experiências pessoais com os desafios de empreender e gerir uma marca. Além de falar de outras coisas que amo como astrologia, viagens, comportamento humano e literatura/cinema.
Então já sabia que lugar seria esse: as Newsletter com ajuda dessa plataforma Substack.
Percebi que muitos autores de edições que consumia já tinham uma versão paga de assinatura de suas newsletters com alguns benefícios. Assinei 3 dessas versões e comecei a analisar as estratégias e forma de produção.
Também me matriculei em cursos de “escrita criativa” e estratégias para a criação de newsletters. Além disso, comprei alguns livros da área para ter embasamento nas minhas ações e fazer tudo de forma mais leve.
Então resgatei o meu sonho de ser escritora (de newsletters e livros) e decidi priorizá-lo.
Percebi que hoje dedicava mais de 70% do tempo e energia na produção de conteúdos para o Instagram - sendo que não é o lugar onde mais gosto de criar.
Então abri espaço para fazer mais daquilo que amo e pelo que quero ser reconhecida: escrever e contar histórias.
As minhas tardes de segunda e quarta-feira serão totalmente dedicadas à escrita: desde a pesquisa, curadoria, desenhar o rascunho, escrever, revisar e publicar.
E eu vou compartilhar toda essa jornada de aspirante a escritora com você.
Em breve também terei a minha versão de assinatura paga da minha Newsletter com surpresas e conteúdos especiais. E quero que você faça parte dessa construção.
Mas antes disso, desfrute das edições gratuitas (antigas e novas) que é onde vou colocar a minha melhor energia.
Por enquanto, quero que saiba que será aqui por meio da minha Newsletter Inspirações que vou compartilhar de forma profunda e totalmente transparente toda essa trajetória. Sem filtros ou personagens. Aqui é vida real.
Então se você ainda não é assinante, já clica no botão abaixo e se junte a nossa comunidade das inquietas inspiradoras:
E o Instagram?
Ah, como Estrategista de Branding e mentora de empreendedoras em mais de 17 países, sei da importância que ele tem para o que o mercado chama de Brand Awareness (o quanto as pessoas conhecem, identificam e se lembram da sua marca).
Então não vou simplesmente abandoná-lo. Só que aprendi formas de não ser mais experimento da plataforma e sim de fazê-la trabalhar a favor da minha marca.
E você vai poder acompanhar tudo isso de perto.
Entendi que o Instagram é o trailer do filme da minha marca: o que desperta a curiosidade das pessoas e faz com que elas saibam da minha existência.
Mas não existe trailer sem filme. E o meu foco agora é criar os próximos capítulos dessa história.
Se você quer acompanhar cenas inéditas dessa história, o primeiro passo é ler as novas edições dessa minha Newsletter.
Agora se quiser sentar na área vip com direito a pipoca e guaraná, é lá dentro da minha comunidade Portal AstroDireção.
Na próxima quarta-feira (20/03 - também conhecido como Ano Novo Astrológico) vou abrir as portas para a nova temporada do Portal e você terá a oportunidade de se juntar ao nosso Clã Estelar. Fica de olho na edição da próxima semana da Newsletter que você terá uma condição especial.
Novidades e lembretes
Agora a Neswletter Inspirações terá edição semanal, que sairá todas as quartas-feiras (dia de Mercúrio, o planeta da comunicação e meu guia astrológico). Já marca meu e-mail como favorito e fica de olho na sua caixa de entrada.
Toda última quarta do mês, terá uma Edição especial que foi muito pedida: a Curadoria Cynira Helena, em que vou compartilhar em primeira mão tudo que li, assisti, ouvi, estudei, conheci e experimentei no último mês. De dica de restaurantes as músicas que não saem da minha playlist - essa literalmente é uma obra prima. E já aviso que logo será paga, então aproveita essa temporada free.
No último mês foi o lançamento do Oráculo das Palavras, projeto que cocriei com outras mulheres incríveis. Ele já está disponível para compra e você pode conhecer mais aqui
Se você ainda não me acompanha no Instagram, já clica aqui pois é lá que vou documentar essa jornada de aspirante a escritora.
Por fim, faço novamente o convite para participar do encontro do meu Clube do Livro no dia 26/03 em que vamos discutir o filme “Pobres Criaturas”. Se sentiu o chamado, deixa um comentário aqui ou me manda um inbox.
Ufa! Acho que consegui expressar tudo o que precisava. Muito obrigada pela paciência de ler esse texto longo ;)
Por fim, se de alguma forma o que escrevi aqui te inspirou, não esquece de deixar um comentário ou responder esse e-mail (se prefere ter uma conversa mais próxima) pois é muito importante para mim saber o que achou.
"É preciso ter coragem para viver as próprias paixões.
Quero sentir a vida pulsando dentro de mim.
Quero ser livre para ser quem eu sou.
Quero empreender viver com paixão."
Um abraço saudoso,
Cynira Helena - autenticando a paixão de ser escritora
Ps - escrevo esse texto diretamente da minha varanda em um dia ensolarado, tomando suco de laranja geladinho e ouvindo as crianças da escolinha em frente a minha casa brincarem: acho que estou um passo mais perto dessa tal rota da liberdade ;)
Oi, Cynira :) Caí com a deixa do universo até o seu texto e adorei proposta da rota da liberdade, veio em um momento muito bom de encontro com minha redescoberta pela escrita e vontade de tirar projetos do papel.
Eu adorei tanto esse texto, acredito que estou passando por uma fase bem parecida, inclusive sobre as redes sociais, e ainda não encontrei a minha resposta, mas a vida em movimento gera mais movimento e mais chance de nos descobrir não é mesmo?