“Diziam que minha avó falava com os mortos e com os santos. Mas ninguém acreditava. Só eu. Porque eu escutei também.” — A Cabeça do Santo, Socorro Acioli
Imagina só que você perdeu tudo: sua mãe, sua casa e até mesmo o vínculo frágil com o seu pai, que nunca foi exatamente presente.
Sem ter muito a quem recorrer e contando as moedas, você decide cumprir uma promessa feita para a sua mãe e parte em uma jornada rumo a um vilarejo no meio do sertão, onde talvez more um avô desconhecido e, com sorte, encontrar alguma explicação sobre suas raízes.
A travessia é longa, desafiadora e silenciosa.
Quando finalmente chega ao destino, descobre que não é tão bem-vinda quanto imaginava e que por não ter onde dormir, se abriga na cabeça gigante de Santo Antônio, um estranho monumento abandonado e caído no chão.
E é ali, no escuro da noite, que algo extraordinário acontece: você começa a ouvir vozes.
Sussurros, promessas e lamentos. São pedidos de amor, súplicas desesperadas.
E então percebe que essas vozes são das mulheres da cidade falando diretamente com o Santo Antônio e que por algum mistério, é você quem passou a escutar no lugar dele.
O que acabei de descrever é a jornada de Samuel, protagonista da obra literária “A Cabeça do Santo, de Socorro Acioli”, um livro que mergulha na alma do sertão brasileiro, entre rezas e realismo mágico e foi uma das leituras mais tocantes que fiz no ano passado, em que minha palavra guia era “origem”.
Enquanto me encantava com cada capítulo dessa história, uma pergunta não saía da minha cabeça:
O que acontece com os pedidos que fazemos aos santos?
Foi então que me veio à memória aquele filme icônico dos anos 2000, Todo Poderoso, com Jim Carrey no papel de um homem comum que, de repente, troca de lugar com Deus.
Confrontado com a avalanche de orações que chegam a cada segundo, ele tenta resolver o problema da forma mais pragmática possível: criando um sistema automático de respostas para dizer "sim" a todos os pedidos.
O resultado disso foi um caos absoluto, porque nem todo pedido é simples e nem todo desejo deve ser atendido da forma como imaginamos e na hora que queremos.
Com essa pergunta ainda me inquietando, decidi fazer uma parada especial na minha jornada literária pela Itália, que aconteceu em fevereiro deste ano.
E se havia alguém capaz de me ajudar a encontrar uma resposta, era ele: o santo dos amores impossíveis, dos pedidos sussurrados, das promessas escondidas debaixo do travesseiro.
Fui até Pádova, cidade no norte da Itália que guarda as relíquias, a história e a fé de Santo Antônio e lá encontrei muito mais do que a resposta para a pergunta que me inquietava.
Encontrei um mergulho profundo nesse universo dual que tanto me fascina: a Itália sagrada e mística, onde o silêncio das igrejas convive com o sussurro das lendas.
Esperei por este dia especial — 13 de junho, quando celebramos a vida e a presença de Santo Antônio — para compartilhar essa experiência sobrenatural com você.
Então, te convido a embarcar comigo nessa jornada por Pádova e desvendar, passo a passo, os mistérios guardados dentro da cabeça do santo.
Mas antes de seguirmos nessa travessia, um convite especial:
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A História dos Pedidos
Muito antes do catolicismo institucionalizar a devoção aos santos e santas, os humanos já se ajoelhavam diante de algo maior.
A prática de fazer pedidos, sejam eles por proteção, amor, cura, chuva, fertilidade, e respostas é tão antiga quanto a própria humanidade.
Na Grécia antiga, rogavam a Deméter, deusa da colheita e do ciclo da vida, para garantir o crescimento dos grãos e a saúde das terras.
A deusa Afrodite, pediam o favor do amor. A deusa Artemis, proteção nos partos e caçadas.
Na Roma Antiga, cada divindade recebia súplicas específicas, com rituais e oferendas cuidadosamente preparados e tinham templos construídos em sua homenagem.
Mas nem sempre os pedidos eram direcionados a deuses com nomes.
Nas tradições indígenas, africanas, celtas e orientais, os elementos da natureza eram (e ainda são) tratados como entidades vivas.
Dentro da cosmovisão inca,a montanha, chamada de Apus, é espírito ancestral, guardiã das comunidades. Ao Sol, Inti, rogam-se bênçãos, abundância e energia vital.
À Lua, Mama Killa, os pedidos envolvem o tempo, os ciclos femininos e os mistérios da noite.
Fazer um pedido, nesses contextos, não era um gesto supersticioso, mas um ato de reciprocidade cósmica.
Dava-se algo, como uma folha de coca, e recebia-se o favor da escuta.
Era um diálogo entre mundos: humano e natureza, céu e terra, visível e invisível.
Se quiser mergulhar ainda mais nesse universo de rituais, oferendas e encantamentos que permeiam a cosmovisão inca para entender, de forma lúdica, como nossa relação com a natureza também pode ser uma oração, recomendo o desenho animado Pachamama, disponível na Netflix.
Mas afinal, por que fazemos pedidos?
A prática de fazer pedidos está ligada ao reconhecimento, consciente ou não, da nossa fragilidade diante da vida.
Diante de tudo aquilo que escapa ao nosso controle: o amor, a morte, o tempo, o destino.
O ser humano projeta esperança, medo e desejo em figuras que possam ouvir, interceder ou transformar.
Na psicologia arquetípica, pedir é uma forma simbólica de ativar o diálogo com o nosso inconsciente.
Ao falar com uma figura externa (seja ela um santo, deus, ancestral ou a natureza), estamos, muitas vezes, ativando partes internas que muitas vezes estavam adormecidas: nossa fé, nossa coragem, nossa intuição, nosso senso de propósito.
No campo do mito, fazer um pedido é quase sempre o começo da jornada.
É o chamado, aquele momento em que o personagem reconhece um vazio e se põe em movimento para preenchê-lo, com ou sem a ajuda divina.
Por isso, os pedidos dizem tanto sobre quem somos e sobre o que buscamos.
E talvez seja por isso que o livro A Cabeça do Santo tenha me atravessado tanto:
porque, no fundo, é uma história que começa com três pedidos feitos por uma mãe.
Pedidos que se tornam bússola, travessia e transformação.
Os 3 pedidos
Antes de morrer, a mãe de Samuel fez a ele três pedidos simples, mas profundamente simbólicos:
Que ele fosse até Candeia, o vilarejo onde ela nasceu, e procurasse o avô que ele nunca conheceu.
Que acendesse uma vela para Santo Antônio em seu nome.
Que nunca se esquecesse de onde veio.
E foi justamente o compromisso com as últimas palavras da mãe que o moveu e o fez passar por dias nublados.
Mas o que mais mexeu comigo na leitura não foi apenas o poder desses pedidos, mas sim a presença silenciosa e contínua da mãe ao longo de toda a jornada. Mesmo ausente fisicamente, ela é memória e guia. Está na paisagem, nos pensamentos do filho, nas escolhas que ele faz. É como se o amor dela o conduzisse, invisível, pelos caminhos do sertão e das descobertas.
Esse olhar sobre a herança espiritual feminina, tão presente na obra, me atravessou de forma profunda porque quando li A Cabeça do Santo, eu mesma estava mergulhada em uma busca pelas minhas origens.
A palavra que guiava meu ano era “origem” e, de repente, eu estava lendo uma história sobre um protagonista, guiado pelo amor materno, em direção às suas raízes.
Era como se o livro tivesse escolhido cair nas minhas mãos justamente naquele momento. E se você já me acompanha por aqui, já deve saber que não acredito em coincidências e sim nas sincronicidades do universo.
Um ano depois daquela leitura, já na minha jornada literária pela Itália e dessa vez também como gestante, me vi olhando para a minha própria relação com os pedidos.
Um leão, uma feiticeira e um guarda-roupas
Entre as lembranças mais vivas da minha infância, há uma que sempre me acompanhou como um fio dourado, costurando sonhos, desejos e símbolos: minha conexão profunda com a obra do Pinóquio.
Há muito mais magia, filosofia e camadas simbólicas por trás daquela história do que se costuma perceber. Aliás, daria facilmente uma edição inteira dessa newsletter só sobre isso.
Mas havia algo, em especial, que sempre me capturou: a presença da Fada Azul, que aparece como estrela, como guia, como magia.
É ela quem escuta o maior desejo do pequeno boneco de madeira e, com sua luz, o ajuda a realizar o impossível: se tornar um menino de verdade.
E tem também aquela canção que até hoje me arrepia:
“When you wish upon a star...”
“Quando você faz um pedido a uma estrela...”
Uma melodia que carrega, no fundo, uma verdade ancestral:
pedir é acreditar, é acionar as forças invisíveis que tecem os desejos.
Além da Fada Azul, o Pinóquio também teve um outro guia fundamental na sua jornada: o Grilo Falante. Aquela vozinha que, entre conselhos e broncas, o ajudava a não se perder de si.
Na minha história, eu também tinha um guia.
Que também era um amigo confidente. E, claro, um guardião dos meus pedidos.
Era um leão, mas não um leão qualquer.
Era o leão do monumento que vive, há décadas, na praça central da cidade que guarda minhas raízes maternas: Cristina, no sul de Minas Gerais.
Desde muito pequena, corria até lá, subia em suas costas, imaginando que juntos podíamos cruzar o mundo, atravessar florestas, saltar continentes e até visitar as estrelas.
Ali, naquele espaço que parecia um portal entre mundos, eu fazia meus pedidos.
Era um lugar onde me sentia inteira, segura e, sobretudo, pertencente.
E, como não acredito em coincidências, não é por acaso que esse leão não mora em qualquer lugar.
Seu lar é justamente a Praça Santo Antônio, que carrega o nome do padroeiro da cidade e também a grande estrela dessa edição.
Em uma das minhas andanças pelo mundo, vivi uma cena que, até hoje, me arranca um sorriso só de lembrar.
Estava na cidade de Arequipa, no sul do Peru e durante uma visita ao Mosteiro de Santa Catalina, fiz uma pausa para tomar um café com dois amigos alemães que me acompanhavam naquele dia.
Entre goles e conversas sobre as diferenças culturais que cruzavam nossas histórias, não demorou para que o ambiente nos levasse a falar de fé, símbolos e santos. Afinal, estávamos rodeados de imagens religiosas, heranças da colonização espanhola no Peru.
Foi quando, depois de observar um quadro de Santo Antônio, não resisti e compartilhei com eles uma das nossas tradições brasileiras mais peculiares.
Expliquei que, no Brasil, Santo Antônio não é apenas o santo dos pobres ou das causas perdidas, como muitos conhecem no mundo católico. Aqui, ele carrega também a fama de ser o santo casamenteiro,
E mais: contei a eles que há um costume antigo, passado de geração em geração, onde muitas mulheres colocam a imagem de Santo Antônio de cabeça para baixo — algumas até ousam colocá-lo dentro da geladeira — enquanto fazem seus pedidos para encontrar um amor ou um casamento.
E o santo só volta para a posição normal depois que a graça é alcançada.
Eu jamais vou esquecer a cara que eles fizeram...
Olharam para mim como quem acaba de ouvir um feitiço exótico, entre espanto e gargalhada.
E foi ali, naquele café escondido dentro de um mosteiro no sul do Peru, que me dei conta, mais uma vez, de como nossas práticas, por mais banais que pareçam, carregam algo de encantamento, de rito, de magia popular.
É como se, mesmo sem perceber, misturássemos fé e magia em doses perfeitamente brasileiras.
E você, já conhecia essa superstição com Santo Antônio?
Ou conhece alguma outra, da sua família, da sua cidade, da sua cultura?
Pádova: Entre pedidos, destinos e milagres
Seguimos rumo ao norte da Itália, nosso destino final era Turim, mas, como toda boa jornada, decidimos fazer algumas paradas no caminho, aquelas que não estavam nos planos, mas que o destino cuidadosamente costura.
Uma dessas paradas foi para visitar um casal querido: ela, italiana; ele, brasileiro.
Se conheceram quando ele vivia na Itália e dessa mistura de raízes nasceu um menino lindo, que carrega no nome, no olhar e na história a soma de dois mundos.
Ficamos hospedados na casa deles e, no domingo, nos levaram para conhecer a cidade de Pádova, que era a cidade de origem dela.
Chegamos logo depois do almoço e seguimos direto para o centro histórico.
Bastou alguns passos para que eu me encantasse e, mais do que isso, sentisse no corpo uma energia diferente, como se aquele lugar tivesse uma vibração própria, uma pulsação que reverberava além do visível.
Enquanto caminhávamos pelas ruas de pedras, comecei a reparar em detalhes que me arrepiaram: símbolos esculpidos nas fachadas, elementos que conversavam com o cosmos, com a linguagem dos astros e do tempo.
Na Piazza dei Signori, me deparei com a imponente Torre dell’Orologio, o relógio astronômico que desde 1437 marca não só as horas, mas também os signos do zodíaco, as fases da lua e os ciclos celestes. Ali estava, diante dos meus olhos, a confirmação de que aquele lugar sempre foi um ponto de intersecção entre o céu e a terra.
E, como nem só de beleza vive essa cidade, também descobri outra face de sua história:
Pádova, assim como outras cidades italianas, também foi palco do Tribunal da Inquisição.
Sim, aquele mesmo que perseguiu hereges, supostos bruxos e bruxas, judeus, alquimistas e qualquer um que ousasse acessar o sagrado fora dos dogmas oficiais da Igreja.
Paradoxalmente, esse local também sempre foi um grande centro de estudos e conhecimento. A Universidade de Pádova, fundada em 1222, é uma das mais antigas do mundo. Por lá passaram nomes como Galileu Galilei, que lecionou matemática e fez descobertas que mudaram a história da ciência e, consequentemente, da humanidade.
Depois de percorrer o centro, seguimos para o ponto mais esperado daquele dia:
a Basílica de Santo Antônio, uma das mais importantes do mundo em sua devoção.
Assim que cruzamos suas portas, senti aquela vibração que ultrapassa o físico.
É uma daquelas sensações que pulsa no corpo inteiro, uma frequência que só se acessa em alguns lugares no mundo e que não dá para explicar, só sentir.
E, como se o universo tivesse preparado aquele encontro, fomos surpreendidos por uma rara celebração que acontecia exatamente naquele dia, sem que soubéssemos:
a Festa da Língua de Santo Antônio.
Essa festa faz referência a um dos maiores milagres ligados a ele: quando abriram sua tumba, anos após sua morte, encontraram seu corpo em decomposição, exceto pela língua, que estava intacta.
Para os fiéis, era um sinal claro de que a sua palavra, a sua pregação, havia sido tão pura, tão cheia de verdade e amor, que nem o tempo foi capaz de consumir.
Por isso, a língua de Santo Antônio é até hoje venerada como um relicário dentro da basílica.
E ali, cercada por centenas de pessoas — cada uma trazendo seus pedidos, suas dores, seus amores, seus agradecimentos — fiz também meu próprio pedido.
De coração aberto e com a mão sobre a barriga, pedi por ela, que já estava crescendo dentro de mim: minha baby Cecília.
E, mais uma vez, me peguei pensando no poder dos pedidos:
Quantas vozes ecoavam naquele templo?
Quantas promessas sussurradas, quantas esperanças depositadas naquele santo?
E se você acha que os pedidos moldam apenas as nossas vidas, olha só:
o próprio destino de Santo Antônio foi completamente alterado por um pedido.
Nascido em Lisboa, Portugal, desde muito jovem sentiu o chamado pela vida religiosa.
Seu desejo era embarcar para o Marrocos, numa missão de fé. Pediu aos seus superiores para ser enviado até lá e assim foi.
Mas chegando ao Marrocos, ficou gravemente doente e precisou retornar.
Só que a vida tinha outros planos para ele: durante a viagem de volta, seu navio foi desviado por uma tormenta no mar e, ao invés de regressar a Portugal, aportou no sul da Itália.
Ali, foi acolhido por monges franciscanos e, logo depois, seguiu viagem até o norte, onde chegaria em Pádova.
E foi outro pedido que mudou tudo novamente.
Numa ocasião, durante um encontro de frades, faltou quem fizesse a pregação.
Santo Antônio, até então silencioso, humilde e desconhecido, foi designado para falar.
E quando abriu a boca, revelou um dom que surpreendeu a todos: um conhecimento vasto, eloquente, espiritual e intelectual.
Suas palavras tocaram, ensinaram e transformaram, a ponto de, naquele momento, começar a se construir a sua reputação como um dos maiores pregadores da história.
E assim como ele, me peguei refletindo sobre como os pedidos — esses pequenos atos de fé, de desejo e de entrega — são capazes de redesenhar trajetórias inteiras.
Nem sempre do jeito que imaginamos. Nem sempre no tempo que esperamos.
Mas, quase sempre, na direção que a nossa alma precisa.
Entre pedidos e destinos
E enquanto me despedia de Pádova, olhei mais uma vez para aquele templo cheio de vozes, promessas, velas acesas e esperanças.
Pensei nos pedidos que fiz e nos que ainda carrego silenciosamente.
Pensei na Fada Azul do Pinóquio, no meu velho leão de Cristina, no grilo falante que tantas vezes tentei ignorar.
Pensei na jornada de Samuel, em A Cabeça do Santo, que, por um pedido da mãe, embarcou em uma travessia de autodescoberta e no quanto, no fundo, todo pedido carrega também esse chamado.
Pensei na minha avó Leninha, que me ensinou, desde muito cedo, a registrar a vida em diários e que me transmitiu, sem talvez perceber, a arte ancestral de fazer pedidos:
pedir escrevendo, pedindo conversando com o papel, com os sonhos, com as estrelas.
E percebi que, no fundo, a vida é isso: um caminho costurado por pedidos.
Pedidos feitos ao céu, à terra, aos santos, aos deuses, às águas, às palavras, aos ancestrais e às próprias mãos.
Porque pedir, no fim das contas, não é só desejar: é assumir que algo em nós deseja viver mais, amar mais, compreender mais.
Pedir é a forma mais bonita que o humano encontrou de continuar conversando com o invisível.
E, cá entre nós, talvez o segredo não seja só esperar que o pedido se realize, mas se perguntar:
Quem eu me torno enquanto ele não se realiza?
E quais caminhos se abrem exatamente porque eu ousei pedir?
E você?
Que pedido te acompanha nesse momento da vida?
Me escreve aqui nos comentários pois adoro quando essa troca se abre e a gente percebe que, no fundo, estamos todos conectados pelos nossos pedidos, pelos nossos sonhos e pelas nossas travessias.
Com carinho,
Cynira Helena
escritora, mãe em gestação e guardiã de histórias viscerais
✨ Chegou até aqui e sentiu que algo pulsou aí dentro?
Então talvez essa edição tenha tocado uma parte da sua história que está pronta para ser ouvida.
Se quiser continuar desdobrando essas conversas entre escrita, símbolos, origem e presença, deixo aqui algumas portas abertas:
📍Instagram pessoal — @cynirahelena: reflexões sinceras, bastidores da escrita, maternidade real e encantamentos cotidianos.
📍Newsletter Inspirações: meu baú de memórias para inspirar você a viver suas paixões com mais coragem, presença e autenticidade.
📍Jornada Sua Marca de Origem: lista de espera aberta para a imersão que te convida a voltar para si e ativar sua expressão com verdade. Condições especiais para quem estiver na lista de espera.
Que nunca te falte coragem para pedir, nem presença para se tornar quem você é enquanto espera.
O que seríamos sem essa fé no ¨invisível¨ que muitas das vezes expressamos em formas de pedidos?!
Perfeito! Sobre pedidos, estão sempre no meu coração e tenho escrito muito sobre eles.